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Encontro das CPAs e orçamento

Nos dias 2 e 3 de dezembro, a Reitoria do IFSC foi palco do segundo Encontro das Comissões Próprias de Avaliação, que chamamos de CPAs. Foi um momento de colaboração e aprendizado entre a CPA central e as CPAs locais. O evento foi dedicado à troca de experiências e ao avanço no processo de avaliação institucional, com foco na finalização dos relatórios e no planejamento para os próximos passos. Quero compartilhar um pouco de como foi:

Primeiro dia: trocas inspiradoras e aprendizado técnico

O encontro começou com um rico diálogo conduzido por especialistas. Rosilane Pontes Bernard, presidente da CPA da Udesc, e Margarete Gonçalves Macedo de Carvalho, procuradora educacional institucional do IFSC, trouxeram reflexões valiosas sobre os desafios e as oportunidades no campo das avaliações institucionais. À tarde, o estatístico do IFSC Sílvio Aparecido da Silva, também coordenador de planejamento e avaliação institucional, apresentou um painel esclarecedor sobre os instrumentos de avaliação, abordando com detalhes os questionários aplicados a servidores e estudantes.

Segundo dia: construção colaborativa

O segundo dia foi dedicado ao trabalho prático: a elaboração dos relatórios das CPAs locais. Este esforço coletivo é essencial para consolidar o documento geral de avaliação institucional, um dos pilares para o fortalecimento da nossa gestão.

Integração e engajamento: os destaques do evento

Elson Quil Cardozo, presidente da CPA Central, trouxe uma perspectiva inspiradora sobre o papel da colaboração entre instituições, como a Udesc e a UFSC, na promoção de uma educação pública mais forte. Ele também celebrou o aumento significativo da participação estudantil nas avaliações de 2024, destacando o desafio de ampliar ainda mais este engajamento em 2025.

O papel estratégico da CPA

O encontro reafirmou a importância da CPA no processo de autoavaliação institucional. Mais do que atender às exigências externas, como as avaliações do MEC, o trabalho da CPA impulsiona o aprimoramento interno, garantindo que o IFSC continue a trilhar o caminho da excelência. Entre os temas discutidos, o planejamento da reavaliação institucional prevista para 2026 ganhou destaque, evidenciando o compromisso com a melhoria contínua.

Compartilho aqui a notícia publicada no Portal do IFSC sobre o evento.

Repensando o Futuro Orçamentário do IFSC: A Nova Metodologia em Construção

Ao longo de 2024, o IFSC deu um importante passo em direção a uma gestão orçamentária mais justa e eficiente. Com a criação de um Grupo de Trabalho (GT), formalizado pela Portaria nº 1317/2024, reunimos esforços para repensar a divisão orçamentária entre os câmpus e a reitoria. Esse movimento foi guiado pela necessidade de alinhar os recursos disponíveis às demandas reais de cada unidade, considerando suas peculiaridades e desafios regionais.

O que motivou a mudança?

Percebemos que a metodologia vigente precisava ser revisada para refletir melhor as especificidades dos nossos 22 câmpus. Foi então que decidimos integrar uma equipe diversa, incluindo diretores gerais, chefes de departamentos administrativos e outros especialistas, para debater, simular e definir critérios mais equilibrados.

Os desafios e os avanços

Foram realizadas oito reuniões, totalizando mais de 16 horas de trabalho conjunto, além de incontáveis horas de preparação pela coordenação do GT. Entre as questões abordadas, destacaram-se:

  • Eficiência nos gastos: analisamos a relação entre custo por matrícula e área construída, com resultados que nos ajudaram a mapear diferenças significativas entre os câmpus.

  • Critérios justos de distribuição: variáveis como o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), população local e assistência estudantil foram colocadas em pauta.

  • Plano de Oferta de Cursos e Vagas (POCV): validamos este critério como central para a nova metodologia, por refletir melhor as especificidades educacionais de cada câmpus.

Uma metodologia em constante evolução

Nas últimas reuniões, discutimos a introdução de "subsídios" para garantir o funcionamento básico das unidades. Optamos por este termo para maior clareza, evitando interpretações equivocadas. Essa abordagem, aliada ao uso do POCV como principal indicador, promete trazer mais equidade na alocação de recursos.

O que vem por aí?

Agora, estamos nos encaminhando para a validação final da metodologia pelo CODIR, com a expectativa de implementá-la no próximo ciclo orçamentário. Sabemos que ajustes podem ser necessários, mas estamos confiantes de que este é um grande avanço para o IFSC.

Por que isso importa?
A nova metodologia não é apenas uma ferramenta técnica. É um reflexo do compromisso do IFSC com a transparência, a equidade e a eficiência na gestão de recursos públicos. Mais do que nunca, estamos trabalhando para garantir que nossos câmpus tenham condições de cumprir sua missão institucional: transformar vidas por meio da educação.

Quer saber mais?

O diretor de gestão do conhecimento do IFSC, Oizes Vieira Mendes, elaborou alguns vídeos para explicar melhor a proposta que será apreciada:

Cartilha de Restrição de Acesso

No dia 4 de dezembro, a Comissão Central de Avaliação de Documentos (CCAD) do IFSC realizou sua 13ª Reunião Ordinária, trazendo uma importante conquista para a gestão documental da instituição: a aprovação da Cartilha de Restrição de Acesso às Informações e aos Documentos do IFSC. Este documento é um passo essencial para fortalecer a compreensão e a aplicação das normas de acesso à informação, alinhando-se às diretrizes da Lei de Acesso à Informação (LAI) e às boas práticas de transparência pública.

A cartilha foi elaborada pela Coordenadoria de Gestão de Documentos (CGDOC) com o objetivo de orientar os servidores sobre as nuances da legislação que regula o acesso e a restrição de informações no IFSC. O material detalha, entre outros pontos:

  • Diretrizes da LAI: a publicidade como regra e o sigilo como exceção;

  • Classificação de informações: critérios para definir documentos como sigilosos, pessoais ou com acesso restrito por determinação legal;

  • Responsabilidades institucionais: o papel de cada unidade na aplicação dessas normas, incluindo o registro e a gestão de documentos nos sistemas informatizados.

A cartilha não é apenas um guia técnico, mas também uma ferramenta estratégica para fortalecer a governança institucional e a confiança pública. Ao padronizar os procedimentos relacionados à restrição e ao acesso à informação, o IFSC reafirma seu compromisso com a proteção de dados sensíveis e a promoção da transparência.

Com a aprovação deste documento pela CCAD, a expectativa é de que os servidores adotem as práticas recomendadas em suas rotinas administrativas. Além disso, a Diretoria de Gestão do Conhecimento (DGC) deve realizar ações de sensibilização para assegurar a ampla disseminação e compreensão do documento.

A aprovação da cartilha reflete o esforço contínuo do IFSC em aprimorar sua gestão documental e garantir o equilíbrio entre a transparência e a proteção das informações. Para os servidores, é mais uma oportunidade de se aprofundar nos princípios da LAI e contribuir para uma administração pública mais eficiente e responsável.

A cartilha será publicada até semana que vem no Portal do Servidor.

Por hoje é só pessoal!

Até a próxima.

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