EXTENSÃO Data de Publicação: 01 ago 2025 13:41 Data de Atualização: 01 ago 2025 13:51
De 21 a 25 de julho, professoras e estudantes do IFSC estiveram no VIII Congresso Internacional de Educação Ambiental realizado em Manaus (AM). O evento reuniu pesquisadores de diversas regiões do país e representantes de países que tem o Português como língua oficial, dentre eles Portugal, Cabo Verde e Moçambique.
A professora de Biologia do Câmpus Gaspar Graciane Pereira e as estudantes Ana Clara Fogaça e Sophia Baldin apresentaram as ações desenvolvidas pelo Laboratório de Educação Ambiental do Câmpus. “A experiência foi única, conhecendo projetos de educação ambiental de diversos países, todos buscando melhorar a vida das pessoas e lutando pela justiça ambiental, em especial pelas populações mais vulneráveis e que já são fortemente impactadas pelas mudanças climáticas e pela poluição. Um dos momentos mais significativo foi a conferência com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, a qual ressaltou a urgência ambiental e a necessidade de ressignificar nossos conceitos, ressaltando "que quem não quer mudar, é mudado. Fiz muitos contatos e espero construir parcerias em ações futuras com outras instituições, especialmente na troca de experiências”, avalia a professora Graciane.
A estudante Sophia Baldin foi uma das responsáveis por apresentar o trabalho desenvolvido pelo Laboratório de Educação do Câmpus Gaspar. “ Para mim foi uma experiência muito legal, pude conhecer pessoas novas que tem o mesmo propósito que nós, lugares novos, projetos muito legais. Foi incrível viajar pelo país, conhecer outras culturas e participar de um movimento tão importante como esse. Eu trabalho no Labea há dois anos e levar nosso projeto e nosso conhecimento mundo a fora me mostrou que não devemos desistir da educação ambiental e que não estamos sozinhos nessa.”
Além do Câmpus Gaspar, o câmpus São José levou para o evento trabalhos coordenados pela professora Luciana Gelsleuchter Lohn: “Divulgação científica e educação ambiental: aproximando crianças e ciências” e “Uma experiência de criação e jogos para a educação ambiental, conectando o Instituto Federal de Santa Catarina de São José e o Centro Municipal de Educação Ambiental Escola do Mar”.
A professora Elisa Gandolfo Martins, do câmpus Garopaba, também participou do evento e apresentou os resultados de projeto de extensão de produção de materiais de interpretação socioambiental que foram desenvolvidos junto com o Conselho Comunitário de Ibiraquera e com a Associação Comunitária Rural de Imbituba. “O nosso projeto é resultado de uma demanda da comunidade Dentre os materiais que produzimos estão uma linha do tempo e mapas de chão que são um instrumento bem interessante para trabalhar planejamento territorial. Eu vejo que ter participado do evento foi muito importante, porque favorece o contato e a troca de experiência com outras regiões do Brasil e foi muito interessante também conhecer o que outros países de língua portuguesa também vem desenvolvendo. A educação ambiental é uma ação estratégica que permite que a gente possa pensar nessa transição ecológica que o planeta vem nos solicitando para que a gente consiga mudar a nossa forma de atuação e garantir um futuro possível.”