Do integrado aos gerais: conheça estudantes que colecionam participações no JIFSC

JIFSC Data de Publicação: 15 jun 2025 12:55 Data de Atualização: 18 jun 2025 10:05

Neste ano já apresentamos a você, leitor, casos de estudantes multimedalhistas que “colecionavam” premiações nas modalidades do JIFSC. Mas você já sabia que tem gente que coleciona participações no próprio evento? Afinal, quantas vezes é possível uma mesma pessoa vir aos Jogos do IFSC?

Aos 18 anos, Rebeca Santos está no Instituto desde 2022 mas já está em sua sexta participação nos Jogos. Como isso é possível? Em 2022 ela ingressou no ensino médio técnico do Câmpus São José e, desde então, vem aos Jogos todos os anos na etapa Cursos Integrados (2022, 2023, 2024 e 2025). No entanto, ela também participa da etapa Cursos Gerais desde o ano passado. “Em 2024 eu vim para os Jogos Gerais porque estava fazendo um curso FIC [curso de curta duração] em Espanhol Básico e, agora, estou aqui novamente porque estou matriculada num FIC de Cálculo”, explica.

Veterana na competição, Rebeca já conquistou duas medalhas de bronze no futsal feminino desde sua primeira participação e, nesta edição, subiu ao lugar mais alto do pódio pela primeira vez. “As medalhas eram sempre com a equipe do curso integrado e, neste ano, veio a primeira na etapa Cursos Gerais. Fico muito contente e, se der, vou continuar vindo pra cá buscar outras premiações”, espera.

Como uma das mais experientes na equipe e no também JIFSC, ela diz que percebe algumas diferenças na dinâmica dos participantes de cada etapa. “Nos jogos dos integrados tem mais gente, mais vibração, mais torcida. Eu gosto muito da companhia, dos jogos, da animação. Mas na etapa dos cursos gerais parece que a delegação é mais unida. Talvez porque tenha menos gente, então quando alguém tá mal vai lá e ajuda, não tem muitas panelinhas”, descreve.

Outra jogadora acostumada em participar dos Jogos é Gabriela Ribeiro, de 18 anos, que faz a graduação em Design de Moda do Câmpus Jaraguá do Sul-Centro. Formada no ensino médio técnico em Modelagem do Vestuário em 2024, neste ano ela participa pela primeira vez da etapa Cursos Gerais. Quando estava no ensino médio, ela veio três vezes ao JIFSC (2022 a 2024), foi medalhista nas modalidades de voleibol (quadra) e vôlei de praia, além de campeã em 2023 com a equipe do IFSC no voleibol do JIFSul e medalhista de bronze no mesmo ano na etapa nacional.

Frequentadora do JIFSC desde os 15 anos, Gabriela chama a atenção para a diversidade entre os participantes dos Cursos Gerais. “Mesmo tendo menos gente, a gente vê pessoas de todas as idades. Mas isso tem a ver com os cursos mesmo, pois também temos gente de todas as idades na sala de aula da graduação”, aponta.

Amante do vôlei e iniciando o curso superior, ela ainda tem, pelo menos, mais duas edições do JIFSC pela frente antes da formatura. “Eu espero vir em todas. Amo participar de time, eu amo vir para campeonato. Gosto muito de jogar em time, saber que, mesmo se eu falhar, tem outra pessoa ali para me dar o apoio e para fazer o time ir para frente. Eu acho que isso é uma coisa que faz parte de mim, que cresceu comigo”, revela Gabriela.

Também de Jaraguá do Sul, a estudante Camille Wiltner reúne experiência e muitas medalhas quando se trata de JIFSC. Sua primeira participação foi em 2019, quando entrou no ensino médio técnico em Modelagem do Vestuário e voltou pra casa com a primeira medalha: prata no xadrez. Depois da pandemia ela retornou às competições, mas desta vez matriculada na graduação em Licenciatura em Física, conquistando o tricampeonato na modalidade: ouro em 2023, 2024 e neste ano de 2025.

Aos 21 anos e com diversas premiações no currículo, ela sente que nas disputas do ensino médio há mais pressão por resultados. “Não sei se é porque a gente era adolescente, mas como eu jogava xadrez desde os nove anos tinha uma expectativa para que a conquistasse a medalha. Agora é um pouco mais tranquilo”, avalia Camille.

Segundo o coordenador-geral do JIFSC, Mozart Maragno, é uma satisfação para a equipe organizadora dos Jogos ver estudantes retornando à competição ano após ano. “A gente sabe que eles amam o evento. Começam a frequentar quando estão no integrado e querem voltar quando têm a oportunidade. E a regra permite: seja voltando quando entram na graduação, seja fazendo um curso FIC enquanto ainda estão no ensino médio, como foi o caso da Rebeca”, explica.

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