Estudantes colecionam medalhas no JIFSC

JIFSC Data de Publicação: 13 jun 2025 15:26 Data de Atualização: 16 jun 2025 15:04

Você já ouviu falar em atletas que são “fominhas de bola”? Pois agora vamos apresentar para você uma variação deste apelido: os “fominhas de medalha”, ou seja, nossos competidores que não abrem mão de buscar muitas medalhas. Nos Jogos do IFSC deste ano tivemos muitos estudantes multimedalhistas, que conquistaram pódios tanto nesta edição quanto em anos anteriores. E eles prometem voltar ano que vem para conquistar mais.

Treino além do JIFSC

Alguns dos estudantes multimedalhistas treinam não somente para o JIFSC, mas têm o esporte na rotina. A estudante do ensino médio técnico em Agropecuária do Câmpus São Carlos, Camila Rambo, ganhou três medalhas de bronze no atletismo: lançamento de disco, salto em altura e revezamento 4x100. No ano passado, ganhou também três medalhas: prata no lançamento do disco, bronze no revezamento e ouro no futsal de surdos. 

Camila quer vir no próximo ano e conquistar mais medalhas. Como ela mora no interior do município e tem aula o dia todo, consegue treinar no horário do meio-dia e intervalos, com o apoio dos professores. Camila já praticava atletismo na antiga escola do ensino fundamental, por incentivo de um professor, e já participou de competições estaduais. “Eu me identifico muito com o esporte, estou pensando em fazer uma faculdade de educação física”, conta. O Câmpus São Carlos ficou em quarto lugar geral no quadro de medalhas do atletismo.

Os estudantes do ensino médio técnico em Recursos Pesqueiros do Câmpus Itajaí, Caio Moran e Caio Daniel Bezerra, são medalhistas em várias modalidades do atletismo.Caio Moran foi medalha de ouro nos 400 metros em 2024 e em 2025, e este ano conquistou o bronze no revezamento 4x400. Já Caio Daniel ficou em quinto lugar no salto em altura e conquistou o bronze no revezamento 4x400. Em 2024, ele ficou com a medalha de prata no salto em altura. 

Os dois atletas treinam na pista da Prefeitura Municipal, que fica próxima ao Câmpus Itajaí. “Eu e meus companheiros, a gente tá buscando treinar só para se diferenciar da maioria, porque a maioria sempre só quer treinar quando tá chegando o JIFSC. A gente tem essa diferença, mesmo quando passa o JIFSC, a gente vai lá, treina, se esforça para valer a pena”, conta Moran. Ele já participou de outras competições, como o Jesc, conquistando o terceiro lugar na fase microrregional, e está na expectativa de participar do JIFSul. 

Caio Daniel conta que sempre praticou atletismo, desde o ensino fundamental, e já ganhou medalhas nas competições municipais. Ele é atleta de basquete, porém, esse ano o Câmpus Itajaí não classificou time para o JIFSC. No atletismo, pratica diversas modalidades, como a corrida, lançamento de peso e salto, que também fazem parte do treino para o basquete. Para o ano que vem, quer competir em todas as modalidades. 

O Câmpus Itajaí ficou com o sexto lugar geral no atletismo masculino. Caio Moran e Caio Daniel querem incentivar os colegas a participarem nos próximos JIFSC para conquistarem mais medalhas e troféu no atletismo.

Uma década no esporte

Izabely Marcolino Seara, 16 anos, do Câmpus São José, mostra que persistência e talento andam juntos. Com apenas duas participações no JIFSC ela já acumula seis medalhas: quatro de ouro (100m e 400m em 2024 e 100m e 200m em 2025) e duas de prata (4x100m em 2024 e 4x400m em 2025). Sua trajetória no esporte começou cedo: aos cinco anos entrou na natação e aos oito migrou para o atletismo. "Descobri que tinha velocidade nas pernas e nunca mais parei", brinca. 

Após um período afastada das pistas devido à pandemia, o IFSC reacendeu sua paixão pela modalidade. “Quando entrei no Instituto, procurei logo o atletismo. Fiquei feliz ao encontrar o JIFSC e aqui sempre me dedico ao máximo, busco sempre o ouro”, revela. A determinação é tamanha que, nas provas mais longas, o corpo cobra o preço do esforço. “Ano passado, desmaiei após cruzar a linha de chegada nos 400m. Neste ano terminei com fortes dores o revezamento. Não gosto de ficar em segundo”. Sorte do Câmpus São José, que deve contar com a participação de Izabely nos Jogos até que ela conclua o curso técnico em Refrigeração e Climatização em 2028.

Amor pelo handebol

Já Bianca da Silva Vieira, 18 anos, que está na sexta fase do técnico em Edificações do Câmpus Florianópolis, é uma veterana no JIFSC. Este ano marcou sua quarta participação consecutiva no handebol, modalidade que já lhe rendeu três ouros na competição (2022, 2023 e 2024) e uma prata na competição sul-brasileira do JIFSul (2023).

Apesar do histórico vitorioso, 2025 trouxe desafios. Com a troca de algumas peças no time, o time de Florianópolis ficou fora do pódio e, para completar, ela também se lesionou. “Machuquei o joelho em dois jogos seguidos, mas não deixei de torcer pelas minhas companheiras”, conta.

Mas o JIFSC não é feito apenas de medalhas. Para Bianca, a experiência e a confraternização são o principal ganho para quem compete. “Eu gosto muito da experiência de estar aqui, de torcer, de apoiar os times do câmpus. Aqui a gente convive por três dias e se conhece de verdade, o que nem sempre acontece no dia a dia do IFSC”, afirma Bianca, que deu a entrevista com a voz rouca, segundo ela, de tanto torcer.

Energia nas pistas e nas quadras

Com quatro pódios em duas participações no JIFSC, Eduardo Viana também tem boas perspectivas de continuar colecionando medalhas nas próximas edições. Em 2024 ele conquistou ouro nos 200m e prata nos 100m e, em 2025, ficou com o bronze nos 100m e bronze no futsal masculino. Aos 17 anos, ele está no curso técnico em Química e concilia os estudos com uma rotina de treinos puxada. “Eu treino atletismo em Joinville, porque moro lá, mas também tem os jogos de futsal com o pessoal de Jaraguá do Sul, no nosso ginásio”, conta.

No entanto, mesmo com a rotina puxada e os bons resultados, o que leva Eduardo a participar dos Jogos do IFSC é a energia única do evento. “O que me motiva é a vibe daqui, todo mundo torcendo, se divertindo. Eu amo o esporte e não tem como não vir participar do JIFSC. Quando eu vejo a definição da data dos Jogos, eu penso: ‘meu, tenho que treinar, quero chegar lá, competir e ganhar medalha’. Essa parte de competição entre os alunos eu acho muito top”, destaca, mostrando como o JIFSC transforma a rivalidade esportiva em uma celebração coletiva.

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