Projeto do Câmpus Canoinhas na área de compostagem é premiado na FIciencias 2019

INOVAÇÃO Data de Publicação: 11 nov 2019 15:27 Data de Atualização: 11 nov 2019 19:00

Os estudantes Maher Ben David Ramos Daoud e Bruna Alves de Oliveira, do curso técnico integrado em Alimentos do Câmpus Canoinhas, voltaram de Foz do Iguaçu - PR com bagagem extra, de conhecimento e reconhecimento. Eles ficaram em terceiro lugar na Feira de Inovação das Ciências e Engenharias (FIciencias), categoria Ciências Biológicas, com o projeto Aprimoramento do tratamento de resíduos sólidos.

O evento, promovido pelo Parque Tecnológico Itaipu (PTI) em parceria com diversas universidades, aconteceu de 5 a 8 de novembro e contou com a exposição de 150 projetos desenvolvidos no ambiente escolar por estudantes de 8º e 9º anos do ensino fundamental, do ensino médio, ensino técnico e cursos de educação de jovens e adultos (EJA). Realizada na tríplice fronteira, a oitava edição da FIciencias teve inscritos do Brasil, Paraguai e Argentina. De Santa Catarina, o projeto do IFSC foi o único participante.

“Estas oportunidades abrem portas para os alunos, porque há troca de experiências e conhecimento entre diversas áreas. Ter esse convívio entre outros expositores é muito bom. Trouxe muito conhecimento e também muitas amizades”, comemora Bruna. “Espero que todos os meus colegas de estudo e todas as crianças que estão para passar por essa instituição tenham esse tipo de experiência”, completa.

Conheça o projeto

O trabalho apresentado na FIciencias 2019 faz parte do projeto Aprimoramento do processo de compostagem em reator facultativo, orientado pelos professores Karine Marcondes da Cunha e Mario Augusto Camargo, com a colaboração do professor Alexandre Abreu, e financiado pelo Edital PROPPI/DAE. Além de Bruna e Maher, do técnico integrado, os estudantes do curso superior de tecnologia em Alimentos, Alana Caroline da Silva Campos e João Vitor Tischiler Nizer, também atuam no projeto.

O objetivo do projeto é diminuir os impactos ambientais causados pelo descarte incorreto de resíduos sólidos orgânicos, por meio da compostagem em reatores facultativos de baixo custo e fácil manutenção. No trabalho, a equipe está avaliando o uso de tambores como reatores, em que a compostagem não necessita de revolvimento, não tem maus odores, não atrai insetos e não precisa de manutenção durante o processo.

Atualmente, a pesquisa está na fase de avaliação. Os reatores foram montados e preenchidos de material para compostagem e o sistema de medida de temperatura foi automatizado. “Agora, acompanhamos a evolução do processo em tempo real a distância, graças à automatização, e estamos realizando as análises físico-químicas e biológicas do composto em transformação”, explica professora Karine Cunha.

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